Gestão escolar voltada para a comunidade amplia aprendizagem
Com uma gestão baseada na articulação entre escola e comunidade, o Centro Integrado de Educação de Jovens e Adultos (Cieja) do Campo Limpo, localizado na zona sul de São Paulo (SP), tem ampliado a aprendizagem dos alunos. Segundo a coordenadora do centro, Eda Luiz, ousar para promover um ensino diferenciado, baseado na educação integral, depende do olhar do gestor da escola.
Existem 13 Ciejas na capital paulista. A estrutura, aprovada em maio de 2008 pelo Conselho Nacional de Educação, é semelhante em todos como, por exemplo, o tempo das aulas e os espaços adaptados. O que diferencia é a metodologia pedagógica, há autonomia para cada Cieja construir seu currículo escolar.
“Não podemos reproduzir a escola regular, o aluno que vai para EJA já vem de um espaço com um método ao qual ele não se adaptou, ficando excluído. Então, temos que fazer diferente. Essa ousadia depende mesmo de quem está no comando, dos gestores”, afirma Eda.
Desde 1999, o Cieja Campo Limpo optou por fazer a formação de seus educadores e trabalhar com uma metodologia pedagógica voltada para o sujeito. “Ajuda o aluno a enxergar o seu valor. Ele chega muito receoso, mas depois percebe o acolhimento, que pode colocar o que pensa”, explica a coordenadora. Para ela, o pertencimento faz com que os estudantes acreditem que podem melhorar.
Êda diz que para uma gestão diferenciada é necessário ligar escola e comunidade. Para isso, primeiro é preciso entender o papel da instituição de ensino. Depois, ter a concepção de que é necessário atender a comunidade na qual a escola está. “No nosso caso, a comunidade precisava se apropriar do espaço. Até pouco tempo, Capão Redondo era um bairro muito violento e isto tem mudado com a intervenção que temos feito junto à comunidade”, acredita.
As aulas e a comunidade
No Cieja Campo Limpo, não há divisão por séries, mas sim organização modular. Quando chegam à escola, os alunos são avaliados e direcionados para os módulos: alfabetização, pós-alfabetização, intermediário ou final. Quando eles terminam o ciclo, recebem o diploma de conclusão do ensino fundamental.
Quase 1,5 mil alunos – dentre eles, 252 deficientes – estudam duas horas e meia, de segunda a quinta-feira. Na sexta, ocorrem oficinas com temas diversificados como o de economia solidária ou o Café Terapêutico, que faz atendimento aos pais das pessoas com necessidades especiais.
Existem 13 Ciejas na capital paulista. A estrutura, aprovada em maio de 2008 pelo Conselho Nacional de Educação, é semelhante em todos como, por exemplo, o tempo das aulas e os espaços adaptados. O que diferencia é a metodologia pedagógica, há autonomia para cada Cieja construir seu currículo escolar.
“Não podemos reproduzir a escola regular, o aluno que vai para EJA já vem de um espaço com um método ao qual ele não se adaptou, ficando excluído. Então, temos que fazer diferente. Essa ousadia depende mesmo de quem está no comando, dos gestores”, afirma Eda.
Desde 1999, o Cieja Campo Limpo optou por fazer a formação de seus educadores e trabalhar com uma metodologia pedagógica voltada para o sujeito. “Ajuda o aluno a enxergar o seu valor. Ele chega muito receoso, mas depois percebe o acolhimento, que pode colocar o que pensa”, explica a coordenadora. Para ela, o pertencimento faz com que os estudantes acreditem que podem melhorar.
Êda diz que para uma gestão diferenciada é necessário ligar escola e comunidade. Para isso, primeiro é preciso entender o papel da instituição de ensino. Depois, ter a concepção de que é necessário atender a comunidade na qual a escola está. “No nosso caso, a comunidade precisava se apropriar do espaço. Até pouco tempo, Capão Redondo era um bairro muito violento e isto tem mudado com a intervenção que temos feito junto à comunidade”, acredita.
As aulas e a comunidade
No Cieja Campo Limpo, não há divisão por séries, mas sim organização modular. Quando chegam à escola, os alunos são avaliados e direcionados para os módulos: alfabetização, pós-alfabetização, intermediário ou final. Quando eles terminam o ciclo, recebem o diploma de conclusão do ensino fundamental.
Quase 1,5 mil alunos – dentre eles, 252 deficientes – estudam duas horas e meia, de segunda a quinta-feira. Na sexta, ocorrem oficinas com temas diversificados como o de economia solidária ou o Café Terapêutico, que faz atendimento aos pais das pessoas com necessidades especiais.
( Trechos da entrevista no Portal Aprendiz em 24.09.10 )
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