Escolas mostram como lidam com a questão da violência |
Seg, 08 de Junho de 2009 15:57 | ||||
Alexandre Saconi e Talita Mochiute- Portal Parendiz Segundo a coordenadora geral do Cieja, Eda Luiz, “cabe sempre o diálogo”. Desde 1999, Eda adota essa postura para coordenar a escola com um público bastante diferenciado. São mais de 1 mil alunos, incluindo pessoas com deficiência, idosos e jovens em situação de Liberdade Assistida – medida socioeducativa destinada a jovens em conflito com a lei. “Nossa preocupação é com o lado do conhecimento, o lado cognitivo. Do que nos vale saber o que ele já fez? Nos preocupamos em auxiliá-los em se tornarem conscientes de suas decisões”, explica Eda. Para promover a reflexão, a escola incentiva o debate. Há grupos de discussão na entidade. Um deles trata do tema da violência. É comum os alunos relatarem episódios de abordagem policial. Quando são parados pela polícia no bairro, dizem que são do Cieja. Muitos policiais perguntam: “Lá da Dona Eda?” e prosseguem até a escola para verificarem a informação. “Dialogamos muito com a Guarda Civil Metropolitana. Participamos sempre das reuniões de segurança com a sociedade”, afirma Eda. A coordenadora também se esforça para transformar problemas em oportunidades educativas voltadas à comunidade. “Se o aluno pichou a escola, o convidamos para dar uma oficina de artes, sobre pichação e grafitti”, comenta Eda. |
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