segunda-feira, 27 de junho de 2011

A morte do ET

Pois é, depois de um feriado prolongado o nosso amigo ET - o pé de feijão -, não resistiu a falta d'água e morreu .

Bom, sabemos que  o morrer faz parte da vida.
Esse acontecimento ilustrou ainda mais as aulas da turma da SAAI sobre as plantas e serviu para a confirmação de algumas hipóteses anteriormente levantadas pelos alunos .

Eu faço parte e amo muito tudo isso !!!

Sinto uma alegria imensa em fazer parte da família CIEJA Campo Limpo "Lugar de cantos, encantos, contos e encontros " .

A história de uma educadora e de uma escola pautada na realidade,

 é o título da matéria publicada no portal Guia de Empregos Aprendiz,
Por Priscila Cardoso dos Santos em 17/06/11

Confiram

Professora desde criança, quando seus irmãos e primos eram os alunos e a profissão apenas uma brincadeira, Êda Luiz é a atual coordenadora pedagógica do Centro de Integração de Jovens e Adultos (Cieja) do Campo Limpo, na zona sul de São Paulo (SP). Aos 63 anos ela é protagonista de uma história de dedicação à educação.

Uma profissional de múltiplas facetas. Quando em sala de aula, não se limitou em ser apenas a professora: foi amiga, mãe, conselheira e mediadora de conflitos, como ela se define. Atual coordenadora pedagógica atua também como articuladora, comunicadora e psicóloga. Além disso, afirma que trabalha todos os dias para fazer com que a instituição não seja somente um espaço onde os alunos aprendem o currículo escolar.

Ela começou a lecionar, aos 15 anos, como professora substituta, quando ainda cursava o antigo magistério, necessário para lecionar na educação infantil e nos primeiros anos do ensino fundamental.

Formou-se em 1965. Foi professora na escola rural em Cotia (SP) e trabalhou três anos no Educandário D. Duarte, em São Paulo. Em 1970 foi educadora na antiga Fundação Estadual do Bem Estar do Menor (Febem). Efetivou-se na escola Monsenhor Baptista, onde trabalhou com educação infantil. Optou por não construir carreira em nenhuma escola, porque “o que realmente interessava era trabalhar com diferentes realidades”.

Em 1983, começou a trabalhar com Educação de Jovens e Adultos (EJA), na Escola Pracinhas da FEB. Nesse período conheceu o educador Paulo Freire em um curso na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). “Esse contato abriu minha visão para as necessidades da educação”, declara. “Tornou-se necessário para mim construir uma educação que dialogasse com a realidade das pessoas”.

Foi orientadora pedagógica por quatro anos no Centro de Estudos Municipais de Ensino Supletivo (Cemes), onde os alunos, jovens e adultos, cumpriam o currículo escolar com rotina mais flexível do que no ensino regular. Foi ai que percebeu que “os estudantes tinham diferentes demandas e que era preciso construir uma escola que fosse flexível a elas”, esclarece.
Em 2002, a prefeitura de São Paulo extinguiu os antigos Cemes, transformando-os em Ciejas. Êda, então, assumiu o cargo de coordenadora pedagógica da unidade do Campo Limpo.


O Cieja surgiu com a proposta de atender alunos excluídos da educação: Estudantes que haviam sido expulsos de outras escolas, alunos que simplesmente não encontravam vagas, pessoas com deficiência sem escolas adaptadas, meninos e meninas que cumpriam medidas socioeducativas e dependentes químicos encontravam um lugar onde seriam bem-vindos.
Êda defende que a escola seja aberta para todos e alerta “quanto mais fechada, mais os problemas ficam presos dentro dela”. Como em um apelo ela afirma, “depois da família, somente a escola pode acompanhar o desenvolvimento das pessoas. Se a família não tem condições de fazê-lo e a escola fechar suas portas, elas estarão abandonadas”.

A coordenadora conta que faz questão de estar presente durante todo o expediente: chegas às 7h30 e sai às 22h. Durante todo o período acontecem as aulas modulares, que trabalham as áreas de ciências humanas, ciências da natureza, ciências sociais e códigos e linguagens.
Êda é responsável por tentar desenvolver um modelo de escola democrática: um espaço educativo aberto à comunidade, onde “o acesso é livre, não há trancas e nem indisciplina, pois as pessoas são respeitadas”, conta.

A eterna educadora sempre esteve aberta para novas demandas. Ela conta que, no início, o Cieja era apenas um espaço voltado para a educação de jovens e adultos. Com o tempo foram procurados por pessoas com deficiência auditiva e visual e com eles veio a necessidade de aprender Linguagem Brasileira de Sinais (Libras) e o sistema de leitura com o tato, o Braile.
Ronildo é um estudante com deficiência visual que já se formou pelo Cieja, mas preferiu ficar na escola por mais um ano. O estudante declara, “aqui somos como uma grande família, estamos sempre prontos para ajudar um ao outro”.

Êda concorda: “para trabalhar com educação é preciso ensinar e aprender o tempo todo”. Ela se formou em pedagogia aos 48 anos, aos 60 fez especialização em Educação de Jovens e Adultos. Ao perceber que seus alunos precisavam de uma orientação para práticas econômicas, se inscreveu na especialização em economia solidária voltada para EJA, que ainda cursa.
Ao comparar o Cieja com outras escolas, Êda avalia que estas “não acreditam que seja possível fazer uma educação diferente”. E afirma que “esse é o meu maior desafio, fazer com que as pessoas acreditem em outras possibilidades”.

Acessem o link do portal:

http://guiadeempregos.aprendiz.uol.com.br/2011/06/17/a-historia-de-uma-educadora-e-de-uma-escola-pautada-na-realidade/

domingo, 26 de junho de 2011

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Alunos da SAAI fazem Auto-avaliação em grupo

Estava procurando uma frase sobre auto-avaliação para esta postagem , junto a foto dos alunos da SAAI do CIEJA Campo Limpo, e encontrei um artigo muito interessante no link :


"... temos a obrigação moral de buscarmos a nossa autonômia, e mais ainda, o dever nato de viabilizar caminhos para a emancipação daqueles que a própria escola tratou de excluir.

É preciso acreditar em nossos rumos para a educação de nosso país. Não é mais concebível os processos de avaliação que expressam juízo de valor e promovem segregação.

Queremos uma escola em que interagir seja parte processual da avaliação, que as experiências sejam valorizadas e respeitadas tal como devemos agir com as pessoas, um processo avaliativo que mais parece uma celebração de identidades onde cores, crenças e valores se misturam e faça todos entenderem que o ser humano só pode ser uma coisa:
 ELE MESMO .

Autor: Joilson Aleixo

terça-feira, 21 de junho de 2011

Mais um final feliz!!!

Depois de visitar o CIEJA e encantar todos com a sua beleza " NINA" foi adotada pelo William e sua mãe Nilza.
Esperamos que todos tenham muitas alegrias pois,

ADOTAR É TUDO DE BOM !!!

 



segunda-feira, 20 de junho de 2011

Nosso amigo ET !!!

Estas fotos  mostram a experiência do feijão feita pelos alunos da SAAI  -  Sala
de Apoio e Acompanhamento à Inclusão .




Ficamos ansiosos pelo resultado porém, percebemos que estava demorando muito para os pezinhos de feijão brotarem .
Então, começamos a problematizar com o grupo de alunos a possibilidade de algo ter saído errado  e tentar descobrir e corrigir, se possível, o erro .
Quando estávamos totalmente certos de que nossa experiência havia dado errado, surpresa !!!
Um lindo pezinho de feijão começou a brotar - mesmo que os outros 48 não brotaram -, ficamos muito felizes e surpresos pois, este único pezinho de feijão estava igual ao da  foto que vimos no livro .  
Esse pezinho de feijão tornou-se o xodó da sala de SAAI sendo amado , admiradoe  carinhosamente chamado de ET .


 Continuando a " saga do feijão ", em conversas realizadas com a professora Beth, descobrimos que o erro foi ter colocado muita água no algodão - quase que diariamente - .
 A professora Beth  da disciplina de Ciências, fará uma visita ao grupo de alunos para explicar o que ocorreu e, irá propor repetir a experiência com sementes de girassol .

Grupo de professores visitam o CIEJA


 Grupo de professores, coordenação e direção da EE Jose Porfírio da Paz visitaram
o CIEJA Campo Limpo .

Tomo a liberdade de resumir o motivo da visita dos nossos colegas com a frase abaixo :

Ninguém é uma ilha em si mesmo.
Cada um é uma porção do continente, uma parte do oceano.

"Espero que na arte de educar nossas ferramentas de trabalho sejam sempre METADE amor, e a outra METADE, também ."
                            ( Adaptada do original de Oswaldo Montenegro por Prof. Billy )

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Fórum de Acessibilidade



Ficamos muito felizes com a realização do 1º Fórum de Acessibilidade do CIEJA Campo Limpo em parceria com o Instituto Paradigma.
Os alunos do curso de Empreendedorismo - proporcionado pelo IP - puderam expor, com conhecimento de causa , as dificuldades encontradas no dia-a-dia pela falta de ACESSIBILIDADE .

Discutimos os conceitos de acessibilidade, deficiência, mobilidade reduzida, acessibilidade interna e externa e  desenho universal.

Os profissionais do IP e  a  equipe de filmagem e gravação, estão de parabéns pelo apoio ,dedicação e atenção dispensadas aos meninos do Grupo Ponto de Encontro : Ronildo, Anderson, e Lucas .

Tivemos um público de aproximadamente 70 pessoas que demonstraram interesse em participar de outros momentos do Café Terapêutico no formato Fórum para que, após discussões, possamos dar encaminhamentos para conseguir melhorias em nossa comunidade .

Agradecemos a presença dos alunos, pais e professores e especialmente a Êda Luiz - Coordenadora Geral do CIEJA pelo apoio, dedicação e por permitir que ações como esta sejam realizadas .

QUAL O SEU JEITO DE MUDAR O MUNDO?









GRUPO PONTO DE ENCONTRO