Nós não queremos ser um povo invisível, mas lutar pelos nossos direitos.
O II Encontro Semeando a Convivência Entre os Povos Indígenas promovido pelo Cieja é um exemplo de projeto porta-voz aos necessitados.
O que podemos dizer sobre os povos indígenas? Que eles são guerreiros? Exploradores da própria filosofia de vida? Ou simplesmente um bando de vagabundos e marginais? E quanto os órgãos governamentais como a Funai tem cuidado e fiscalizado os direitos civis dos índios?
Todas essas questões foram discutidas no Sacolão das Artes localizado na Avenida Cândido José Xavier, 577 Parque Santo Antonio Zona Sul de São Paulo.
Neste Encontro as comunidades indígenas do Pico do Jaraguá e Parelheiros puderam manifestar seus pensamentos e suas realidades diárias com as pessoas presentes, desde alunos do ensino fundamental e médio das escolas locais que visitara m o encontro, até moradores da região, esclarecendo a realidade social e politica do índio brasileiro.
Este evento promovido pelo CIEJA (Centro Integrado de Educação de Jovens e Adultos) do Campo Limpo, teve intuito de familiarizar e de descriminalizar a cultura Indígena, trouxe o artesanato característico e resgatou raízes ancestrais através do coral que também estava presente cantando músicas típicas .
Foi um evento lindo e único, com muita dança e valorização de uma cultura milenar muito banalizada e fragilizada devido a ganância do povo colonizador no inicio da nossa história e continua sendo pelos atuais governantes que descendem desse povo tanto quanto nós.
Conforme o tempo corria, o assunto se estendia. Comecei a perceber o amor que os índios possuem pela sua cultura mesmos vestindo roupas de ayerus (homens brancos na linguagem Tupi) eles fizeram questão de vestir seu cocares e usarem suas pinturas.
Disseram que são tratados como “povo invisível” pelos governantes, mas eles tem mais valentia que muitos ativista que andam por ai , pelo menos vivem o que falam e agem conforme suas origens
sem vender seus valores.
ntão nos vem a seguinte pergunta? Quando aprenderemos a valorizar aqueles que nos ensinam o valor da história? Bem isso só poderá ser respondido quando não houver mais pessoas sendo tratadas de forma invisível.
Link para assisitir na íntegra a cobertura feita pela REVISTA DIGITAL NNA
http://www.revistadigitalnna.com.br/nos-nao-queremos-ser-um-povo-invisivel-mas-sim-lutar-pelos-nossos-direitos/
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