O nome “educação integral” induz a uma armadilha fácil:
considerar que, se o aluno fica o dia inteiro na escola,
ele tem acesso a uma educação integral. Nada disso.
A educação integral, que deve chegar a 60 mil das 160
mil escolas públicas brasileiras até o ano que vem, tem
um conceito muito mais amplo, em que tem o cerne
no desenvolvimento integral do aluno.
O tempo de permanência na escola – ou melhor,
em circunstâncias de aprendizagem – é apenas um dos três pilares que o sustentam.
considerar que, se o aluno fica o dia inteiro na escola,
ele tem acesso a uma educação integral. Nada disso.
A educação integral, que deve chegar a 60 mil das 160
mil escolas públicas brasileiras até o ano que vem, tem
um conceito muito mais amplo, em que tem o cerne
no desenvolvimento integral do aluno.
O tempo de permanência na escola – ou melhor,
em circunstâncias de aprendizagem – é apenas um dos três pilares que o sustentam.
O primeiro deles é o desenvolvimento do ser humano em todas as suas dimensões.
Ou seja, para se ter um ambiente de educação integral, o aluno deve ser formado
não só do ponto de vista intelectual, mas também no afetivo, no social, no físico.
Para que isso ocorra e já chegando ao segundo pilar, é preciso que haja uma
integração de tempos e espaços, com a inclusão de diversos atores no processo
educativo. Assim, a educação não deve ficar limitada ao espaço escolar nem
se apoiar exclusivamente no professor. A educação integral é, portanto, aquela
em que os cidadãos se envolvem e compartilham saberes, dentro ou fora da escola.
Já o terceiro pilar é o do desenvolvimento das atividades em tempo integral.
Ou seja, para se ter um ambiente de educação integral, o aluno deve ser formado
não só do ponto de vista intelectual, mas também no afetivo, no social, no físico.
Para que isso ocorra e já chegando ao segundo pilar, é preciso que haja uma
integração de tempos e espaços, com a inclusão de diversos atores no processo
educativo. Assim, a educação não deve ficar limitada ao espaço escolar nem
se apoiar exclusivamente no professor. A educação integral é, portanto, aquela
em que os cidadãos se envolvem e compartilham saberes, dentro ou fora da escola.
Já o terceiro pilar é o do desenvolvimento das atividades em tempo integral.
Para ajudar educadores, pais e qualquer cidadão a entender o que é educação
integral e o que é preciso para desenvolvê-la, o Porvir fez um compilado dos
10 pressupostos que envolvem o conceito. Confira!
integral e o que é preciso para desenvolvê-la, o Porvir fez um compilado dos
10 pressupostos que envolvem o conceito. Confira!
1. O direito a uma educação de qualidade é a peça chave para a ampliação
e a garantia dos demais direitos humanos e sociais.
e a garantia dos demais direitos humanos e sociais.
2. O objetivo final da educação integral é a promoção do desenvolvimento integral
dos alunos, por meio dos aspectos intelectual, afetivo, social e físico.
dos alunos, por meio dos aspectos intelectual, afetivo, social e físico.
3. A educação não se esgota no espaço físico da escola nem no tempo de 4 h,
7 h ou mais em que o aluno fica na escola.
7 h ou mais em que o aluno fica na escola.
4. A educação deve promover articulações e convivências entre educadores,
comunidade e famílias, programas e serviços públicos, entre governos e ONGs,
dentro e fora da escola.
comunidade e famílias, programas e serviços públicos, entre governos e ONGs,
dentro e fora da escola.
5. A escola faz parte de uma rede que possibilita a compreensão da sociedade,
a construção de juízos de valor e do desenvolvimento integral do ser humano.
a construção de juízos de valor e do desenvolvimento integral do ser humano.
6. Organizações e instituições da cidade precisam fortalecer a compreensão
de que também são espaços educadores e podem agir como agentes educativos.
Já a escola precisa fortalecer a compreensão de que não é o único espaço
educador da cidade.
de que também são espaços educadores e podem agir como agentes educativos.
Já a escola precisa fortalecer a compreensão de que não é o único espaço
educador da cidade.
7. O projeto político-pedagógico deve ser elaborado por toda a comunidade
escolar refletindo a importância e a complementariedade dos saberes acadêmicos e comunitários.
escolar refletindo a importância e a complementariedade dos saberes acadêmicos e comunitários.
8. Ficar mais tempo na escola não é necessariamente sinônimo de educação integral;
passar mais tempo em aprendizagens significativas, sim.
passar mais tempo em aprendizagens significativas, sim.
9. A escola funciona como um catalisador entre os espaços educativos e seu entorno
e serve como local onde os demais espaços podem ser ressignificados e os demais
projetos, articulados.
e serve como local onde os demais espaços podem ser ressignificados e os demais
projetos, articulados.
10. Além de demandar a articulação de agentes, tempos e espaços, a educação integral
se apoia na articulação de políticas (cultura, esporte, assistência social, meio ambiente,
saúde e outras) e programas.
se apoia na articulação de políticas (cultura, esporte, assistência social, meio ambiente,
saúde e outras) e programas.
Fonte: Caminhos para Elaborar uma Proposta de Educação Integral em Jornada Ampliada, Secretaria de Educação Básica do MEC, Bairro-Escola Rio Vermelho, Associação Cidade
Escola Aprendiz
Escola Aprendiz
Esta reportagem faz parte de uma série especial sobre educação integral,
acompanhando o lançamento do Centro de Referências em Educação Integral,
uma iniciativa apoiada pelo Porvir e pelo Inspirare. A plataforma do centro já está
disponível a partir de 29 de agosto, no www.educacao integral.org.br .
acompanhando o lançamento do Centro de Referências em Educação Integral,
uma iniciativa apoiada pelo Porvir e pelo Inspirare. A plataforma do centro já está
disponível a partir de 29 de agosto, no www.educacao
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