Dia de Luta - O Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência foi instituído por iniciativa de movimentos sociais, em 1982, e oficializado pela Lei Nº 11.133, de 14 de julho de 2005. Desde então, a data é comemorada e lembrada todos os anos e em todos os estados.
A gente não quer só rampa, banheiro adaptado, vaga reservada e piso podotátil. "A gente quer cultura, diversão e arte". Teatro acessível, audiodescrição, closed caption, respeito à diversidade , escola bilingue, reconhecimento da Língua Brasileira de Sinais (Libras) e muito, muito mais...
O debate sobre a inclusão e a acessibilidade está em pauta no país. Não há como negar a evolução no tratamento das pessoas com deficiência por parte do Estado e da sociedade organizada. A legislação brasileira sobre o tema evoluiu muito nos últimos anos, sendo considerada uma das mais avançadas do mundo.
O atendimento ao direito básico de acesso à educação para as pessoas com deficiência vem expandindo nos últimos tempos no Brasil. Já conseguimos importantes conquistas nas áreas de educação, saúde, lazer, no acesso ao trabalho e nos meios de transporte. Mas, ainda falta muita coisa. Falta respeito, falta acessibilidade, faltam políticas públicas inclusivas.
Os dados (nem sempre confiáveis) do Censo 2010 apontaram que 45 milhões e 600 mil pessoas possuem algum tipo de deficiência no país, ou seja, 24 % da população brasileira. A realidade mostra que ainda somos um país pouco acessível e nem sempre inclusivo. É necessária uma mudança estrutural na sociedade, e no modo como ela percebe, vê e trata os diferentes
Está na hora de nós, pessoas com deficiencia mostrarmos os nossos valores, sairmos do “armário. Vamos ocuparas praças, as praia, e porque não, o Congresso, a Câmara e o Planalto, clamando por igualdade, exigindo acessibilidade, impondo respeito. Dignidade já!!
Mais do que um dia de luta, hoje é dia de refletir e buscar novos caminhos para inclusão social.
A gente não quer só rampa, banheiro adaptado, vaga reservada e piso podotátil. "A gente quer cultura, diversão e arte". Teatro acessível, audiodescrição, closed caption, respeito à diversidade, escola bilingue, reconhecimento da Língua Brasileira de Sinais (Libras) e muito, muito mais...
LUCÍLIA MACHADO
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