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quinta-feira, 28 de julho de 2011

Vale a pena " Ler de novo " .

Escolas mostram como lidam com a questão da violênciaPDFImprimirE-mail
Seg, 08 de Junho de 2009 15:57
Alexandre Saconi e Talita Mochiute- Portal Parendiz
Manter as portas da escola sempre abertas para a comunidade. Discutir os problemas coletivamente em assembleias, utilizando princípios da gestão democrática. Esses são alguns procedimentos que contribuem para evitar casos de violência no Centro Integrado de Educação de Jovens e Adultos (Cieja) Campo Limpo, localizado na zona sul da cidade de São Paulo (SP).

Segundo a coordenadora geral do Cieja, Eda Luiz, “cabe sempre o diálogo”. Desde 1999, Eda adota essa postura para coordenar a escola com um público bastante diferenciado. São mais de 1 mil alunos, incluindo pessoas com deficiência, idosos e jovens em situação de Liberdade Assistida – medida socioeducativa destinada a jovens em conflito com a lei.

“Nossa preocupação é com o lado do conhecimento, o lado cognitivo. Do que nos vale saber o que ele já fez? Nos preocupamos em auxiliá-los em se tornarem conscientes de suas decisões”, explica Eda.

Para promover a reflexão, a escola incentiva o debate. Há grupos de discussão na entidade. Um deles trata do tema da violência. É comum os alunos relatarem episódios de abordagem policial. Quando são parados pela polícia no bairro, dizem que são do Cieja. Muitos policiais perguntam: “Lá da Dona Eda?” e prosseguem até a escola para verificarem a informação.

“Dialogamos muito com a Guarda Civil Metropolitana. Participamos sempre das reuniões de segurança com a sociedade”, afirma Eda.

A coordenadora também se esforça para transformar problemas em oportunidades educativas voltadas à comunidade. “Se o aluno pichou a escola, o convidamos para dar uma oficina de artes, sobre pichação e grafitti”, comenta Eda.

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