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domingo, 31 de março de 2013
sábado, 30 de março de 2013
quinta-feira, 28 de março de 2013
Amo muito tudo isso!
Mais novo parceiro do CIEJA.
Com as profissionais de RH do Mac Donalds - Andreia e Lucema, professor Billy, pais e alunos
assistem vídeo institucional da empresa e recebem
informações para contratação .
"Uma parceira "muito gostosa" que tem proporcionado a chance do primeiro emprego para nossos alunos e contribuído assim para sua autonomia" .
Professor Billy
quarta-feira, 27 de março de 2013
domingo, 24 de março de 2013
quinta-feira, 21 de março de 2013
Dia Internacional da Síndrome de Down - Nossa homenagem aos amigos que nos tornam especiais a cada dia .
O Dia Internacional da Síndrome de Down foi proposto pela Down
Syndrome International como o dia
21 de Março, porque esta data se escreve como
21/3 (ou 3-21),
A primeira comemoração da data
foi em 2006.
No Brasil,
houve muita repercussão na mídia desta data em 2007, pela
presença do jogador de futebolRomário e
da
novela Páginas da Vida.
terça-feira, 19 de março de 2013
segunda-feira, 18 de março de 2013
domingo, 17 de março de 2013
Novo amigo e parceiro do CIEJA
André Gravatá não é só um jovem de 21 anos. Ele é um microrrevolucionário.
Fez de sua ideia uma realidade e hoje é idealizador de um dos mais promissores projetos, o TEDx Jovem Ibira.
Em entrevista a TV Estadão, André revela como surgiu a ideia de criar o evento, fala sobre a importância do coletivo no desenvolvimento de ideias, objetivos e como fazer para participar do projeto.
http://blogs.estadao.com.br/tempo-real/conheca-andre-gravata-idealizador-do-tedx-jovem-ibira/
sexta-feira, 15 de março de 2013
Próxima sexta feira
Próxima
sexta feira Café Terapêutico no
CEU
Casa Blanca - Teatro Oscarito
Todo
mundo pode mudar o mundo.
O teatro será aberto às 09h30.
Iniciaremos a atividade
impreterivelmente às 10h00 .
Entrada franca.
Performance Metade
Professor BIlly
Documentário de Mara Mourão
quinta-feira, 14 de março de 2013
segunda-feira, 11 de março de 2013
Matéria publicada no Portal Aprendiz.
Link da matéria: http://portal.aprendiz.uol.com.br/2013/03/11/cafe-terapeutico-reune-pais-de-estudantes-com-deficiencia-em-escola-de-sao-paulo/
Café Terapêutico reúne pais de estudantes com deficiência em escola de São Paulo
Café Terapêutico reúne pais de estudantes com deficiência em escola de São Paulo
Criada há cinco anos, iniciativa do Cieja Campo Limpo colhe bons resultados com a aproximação das famílias.
Café Terapêutico reúne pais de estudantes com deficiência em escola de São Paulo
Flávio Aquistapace - 11/03/13
A cada edição do Café Terapêutico, evento realizado semanalmente no Centro Integrado de Educação de Jovens e Adultos (Cieja), no Campo Limpo, zona sul de São Paulo, cerca de 60 pais e alunos comparecem para discutir questões relativas ao aprendizado. Os frequentadores são pais de estudantes com algum tipo de deficiência física ou intelectual, matriculados na escola.
Nas fichas de avaliação da atividade em 2012 constam relatos sobre os resultados do Café Terapêutico. Um dos participantes lembra da importância de presenciar os pais “conversando uns com os outros” e da motivação para os próprios alunos, ao perceberem que “seus pais estão acompanhando de perto sua vida escolar”. Segundo ele, os assuntos tratados no dia do Café são retomados durante a semana, estreitando a convivência familiar.
Experiência
Desde a primeira vez, em março de 2008, o Café Terapêutico foi recebido com entusiasmo pelos pais, que até então levavam seus filhos para a escola e aguardavam pelo fim da aula lá mesmo, durante o turno escolar. “Enquanto dava aula para os meninos, eu observava que as mães ficavam ali sentadas, fazendo a unha, cortando o cabelo da amiga, batendo papo. Pensei que ali tinha uma oportunidade de construir uma conversa participativa”, lembra Silva.
Para ele, uma das maiores motivações para propor o Café Terapêutico foi a necessidade de reconhecer como os jovens, seus alunos, viviam em família. “O Café surgiu para que eu também pudesse aprender com os pais como eles lidam com o filho no dia a dia, afinando os meus procedimentos. Quando entrei no Cieja, em 2007, tinha formação, mas não tinha experiência. Propus o Café pensando no que mais poderia ser oferecido para melhorar a convivência do aluno com a escola”, ressalta o educador.
Prêmio
Parte de uma estratégia por uma convivência mais democrática e integrada entre a comunidade e a escola, em 2013, o Café Terapêutico foi escolhido para receber o Prêmio Construindo a Nação, que será entregue nesta segunda-feira (11/3), na Sala São Paulo, em solenidade promovida pelo Instituto da Cidadania Brasil.
Criado em 2000, o prêmio identifica e promove ações que escolas públicas e privadas de todo o Brasil, da educação básica, ensino técnico e Educação para Jovens e Adultos (EJA) realizam com a presença de seus alunos, no diagnóstico e em ações práticas de soluções para problemas da comunidade onde estão situadas.
A iniciativa visa valorizar o papel do educador na trajetória do estudante a partir de seu envolvimento com as demandas sociais do seu território. Entre os critérios de avaliação constam o engajamento da escola, a vivência proporcionada aos alunos e o desenvolvimento do seu pensamento crítico e participativo.
São oportunidades de conversar e trocar informações sobre serviços públicos, aprendizagem, direitos ou mesmo as dificuldades do dia a dia. “A ideia é trabalhar desde o processo de aprendizado do filho, até questões que surgem no cotidiano, ou ainda o que dá para fazer juntos, no diálogo entre famílias e a escola”, destaca Billy Silva, psicopedagogo e coordenador da atividade.
Um dos objetivos principais do projeto, segundo Silva, é contribuir para a autonomia e a formação cidadã, “em busca de uma sociedade realmente inclusiva”. Cada encontro traz um tópico, apresentado com recursos multimídia, ou com a presença de algum palestrante convidado, especialista em leis ou em saúde, por exemplo. As reuniões duram por volta de duas horas e contam com uma confraternização ao final, com quitutes levados pelos próprios participantes.
Metalúrgico aposentado, o senhor José Marx de Araújo, 64 anos, tem um filho com deficiência intelectual matriculado no Cieja. Frequentador do Café Terapêutico há quatro anos, ele reconhece que “as atividades proporcionaram uma participação mais integrada e ativa no tema da inclusão, trazendo uma série de aprendizados novos para o próprio vínculo familiar”.Nas fichas de avaliação da atividade em 2012 constam relatos sobre os resultados do Café Terapêutico. Um dos participantes lembra da importância de presenciar os pais “conversando uns com os outros” e da motivação para os próprios alunos, ao perceberem que “seus pais estão acompanhando de perto sua vida escolar”. Segundo ele, os assuntos tratados no dia do Café são retomados durante a semana, estreitando a convivência familiar.
Experiência
Desde a primeira vez, em março de 2008, o Café Terapêutico foi recebido com entusiasmo pelos pais, que até então levavam seus filhos para a escola e aguardavam pelo fim da aula lá mesmo, durante o turno escolar. “Enquanto dava aula para os meninos, eu observava que as mães ficavam ali sentadas, fazendo a unha, cortando o cabelo da amiga, batendo papo. Pensei que ali tinha uma oportunidade de construir uma conversa participativa”, lembra Silva.
Para ele, uma das maiores motivações para propor o Café Terapêutico foi a necessidade de reconhecer como os jovens, seus alunos, viviam em família. “O Café surgiu para que eu também pudesse aprender com os pais como eles lidam com o filho no dia a dia, afinando os meus procedimentos. Quando entrei no Cieja, em 2007, tinha formação, mas não tinha experiência. Propus o Café pensando no que mais poderia ser oferecido para melhorar a convivência do aluno com a escola”, ressalta o educador.
Prêmio
Parte de uma estratégia por uma convivência mais democrática e integrada entre a comunidade e a escola, em 2013, o Café Terapêutico foi escolhido para receber o Prêmio Construindo a Nação, que será entregue nesta segunda-feira (11/3), na Sala São Paulo, em solenidade promovida pelo Instituto da Cidadania Brasil.
Criado em 2000, o prêmio identifica e promove ações que escolas públicas e privadas de todo o Brasil, da educação básica, ensino técnico e Educação para Jovens e Adultos (EJA) realizam com a presença de seus alunos, no diagnóstico e em ações práticas de soluções para problemas da comunidade onde estão situadas.
A iniciativa visa valorizar o papel do educador na trajetória do estudante a partir de seu envolvimento com as demandas sociais do seu território. Entre os critérios de avaliação constam o engajamento da escola, a vivência proporcionada aos alunos e o desenvolvimento do seu pensamento crítico e participativo.
domingo, 10 de março de 2013
Professores fazem homenagem para as mulheres do CIEJA Campo.
Simulação de um coral preparado pelos professores, sob a regência do professor Luciano, faz a abertura da performance do grupo " Trovadores Urbanos " em homenagem ao Dia Intermacional das Mulheres no CIEJA.
Dia das Mulheres: Oito nomes que revolucionaram a educação
Por: Marjorie Ribeiro - 08/03/13
Dona Eda: O desafio de ensinar aos excluídos
Uma profissional de múltiplas facetas. Quando em sala de aula, não se limitou em ser apenas a professora: foi amiga, mãe, conselheira e mediadora de conflitos, como ela se define. Atual coordenadora pedagógica atua também como articuladora, comunicadora e psicóloga. Além disso, afirma que trabalha todos os dias para fazer com que a instituição não seja somente um espaço onde os alunos aprendem o currículo escolar.
Ela começou a lecionar, aos 15 anos, como professora substituta, quando ainda cursava o antigo magistério, necessário para lecionar na educação infantil e nos primeiros anos do ensino fundamental.
Formou-se em 1965. Foi professora na escola rural em Cotia (SP) e trabalhou três anos no Educandário D. Duarte, em São Paulo. Em 1970 foi educadora na antiga Fundação Estadual do Bem Estar do Menor (Febem). Efetivou-se na escola Monsenhor Baptista, onde trabalhou com educação infantil. Optou por não construir carreira em nenhuma escola, porque “o que realmente interessava era trabalhar com diferentes realidades”.
Em 1983, começou a trabalhar com Educação de Jovens e Adultos (EJA), na Escola Pracinhas da FEB. Nesse período conheceu o educador Paulo Freire em um curso na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). “Esse contato abriu minha visão para as necessidades da educação”, declara. “Tornou-se necessário para mim construir uma educação que dialogasse com a realidade das pessoas”.
Foi orientadora pedagógica por quatro anos no Centro de Estudos Municipais de Ensino Supletivo (Cemes), onde os alunos, jovens e adultos, cumpriam o currículo escolar com rotina mais flexível do que no ensino regular. Foi ai que percebeu que “os estudantes tinham diferentes demandas e que era preciso construir uma escola que fosse flexível a elas”, esclarece.
Em 2002, a prefeitura de São Paulo extinguiu os antigos Cemes, transformando-os em Ciejas. Êda, então, assumiu o cargo de coordenadora pedagógica da unidade do Campo Limpo.
O Cieja surgiu com a proposta de atender alunos excluídos da educação: Estudantes que haviam sido expulsos de outras escolas, alunos que simplesmente não encontravam vagas, pessoas com deficiência sem escolas adaptadas, meninos e meninas que cumpriam medidas socioeducativas e dependentes químicos encontravam um lugar onde seriam bem-vindos.
Êda defende que a escola seja aberta para todos e alerta “quanto mais fechada, mais os problemas ficam presos dentro dela”. Como em um apelo ela afirma, “depois da família, somente a escola pode acompanhar o desenvolvimento das pessoas. Se a família não tem condições de fazê-lo e a escola fechar suas portas, elas estarão abandonadas”.
A coordenadora conta que faz questão de estar presente durante todo o expediente: chegas às 7h30 e sai às 22h. Durante todo o período acontecem as aulas modulares, que trabalham as áreas de ciências humanas, ciências da natureza, ciências sociais e códigos e linguagens.
Êda é responsável por tentar desenvolver um modelo de escola democrática: um espaço educativo aberto à comunidade, onde “o acesso é livre, não há trancas e nem indisciplina, pois as pessoas são respeitadas”, conta.
A eterna educadora sempre esteve aberta para novas demandas. Ela conta que, no início, o Cieja era apenas um espaço voltado para a educação de jovens e adultos. Com o tempo foram procurados por pessoas com deficiência auditiva e visual e com eles veio a necessidade de aprender Linguagem Brasileira de Sinais (Libras) e o sistema de leitura com o tato, o Braile.
Ronildo é um estudante com deficiência visual que já se formou pelo Cieja, mas preferiu ficar na escola por mais um ano. O estudante declara, “aqui somos como uma grande família, estamos sempre prontos para ajudar um ao outro”.
Êda concorda: “para trabalhar com educação é preciso ensinar e aprender o tempo todo”. Ela se formou em pedagogia aos 48 anos, aos 60 fez especialização em Educação de Jovens e Adultos. Ao perceber que seus alunos precisavam de uma orientação para práticas econômicas, se inscreveu na especialização em economia solidária voltada para EJA, que ainda cursa.
Ao comparar o Cieja com outras escolas, Êda avalia que estas “não acreditam que seja possível fazer uma educação diferente”. E afirma que “esse é o meu maior desafio, fazer com que as pessoas acreditem em outras possibilidades”.
Professora desde criança, quando seus irmãos e primos eram os alunos e a profissão apenas uma brincadeira, Êda Luiz é a atual coordenadora pedagógica do Centro de Integração de Jovens e Adultos (Cieja) do Campo Limpo, na zona sul de São Paulo (SP). Aos 63 anos ela é protagonista de uma história de dedicação à educação.
Priscila Cardoso dos Santos - 14/10/11
Uma profissional de múltiplas facetas. Quando em sala de aula, não se limitou em ser apenas a professora: foi amiga, mãe, conselheira e mediadora de conflitos, como ela se define. Atual coordenadora pedagógica atua também como articuladora, comunicadora e psicóloga. Além disso, afirma que trabalha todos os dias para fazer com que a instituição não seja somente um espaço onde os alunos aprendem o currículo escolar.
Ela começou a lecionar, aos 15 anos, como professora substituta, quando ainda cursava o antigo magistério, necessário para lecionar na educação infantil e nos primeiros anos do ensino fundamental.
Formou-se em 1965. Foi professora na escola rural em Cotia (SP) e trabalhou três anos no Educandário D. Duarte, em São Paulo. Em 1970 foi educadora na antiga Fundação Estadual do Bem Estar do Menor (Febem). Efetivou-se na escola Monsenhor Baptista, onde trabalhou com educação infantil. Optou por não construir carreira em nenhuma escola, porque “o que realmente interessava era trabalhar com diferentes realidades”.
Em 1983, começou a trabalhar com Educação de Jovens e Adultos (EJA), na Escola Pracinhas da FEB. Nesse período conheceu o educador Paulo Freire em um curso na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). “Esse contato abriu minha visão para as necessidades da educação”, declara. “Tornou-se necessário para mim construir uma educação que dialogasse com a realidade das pessoas”.
Foi orientadora pedagógica por quatro anos no Centro de Estudos Municipais de Ensino Supletivo (Cemes), onde os alunos, jovens e adultos, cumpriam o currículo escolar com rotina mais flexível do que no ensino regular. Foi ai que percebeu que “os estudantes tinham diferentes demandas e que era preciso construir uma escola que fosse flexível a elas”, esclarece.
Em 2002, a prefeitura de São Paulo extinguiu os antigos Cemes, transformando-os em Ciejas. Êda, então, assumiu o cargo de coordenadora pedagógica da unidade do Campo Limpo.
O Cieja surgiu com a proposta de atender alunos excluídos da educação: Estudantes que haviam sido expulsos de outras escolas, alunos que simplesmente não encontravam vagas, pessoas com deficiência sem escolas adaptadas, meninos e meninas que cumpriam medidas socioeducativas e dependentes químicos encontravam um lugar onde seriam bem-vindos.
Êda defende que a escola seja aberta para todos e alerta “quanto mais fechada, mais os problemas ficam presos dentro dela”. Como em um apelo ela afirma, “depois da família, somente a escola pode acompanhar o desenvolvimento das pessoas. Se a família não tem condições de fazê-lo e a escola fechar suas portas, elas estarão abandonadas”.
A coordenadora conta que faz questão de estar presente durante todo o expediente: chegas às 7h30 e sai às 22h. Durante todo o período acontecem as aulas modulares, que trabalham as áreas de ciências humanas, ciências da natureza, ciências sociais e códigos e linguagens.
Êda é responsável por tentar desenvolver um modelo de escola democrática: um espaço educativo aberto à comunidade, onde “o acesso é livre, não há trancas e nem indisciplina, pois as pessoas são respeitadas”, conta.
A eterna educadora sempre esteve aberta para novas demandas. Ela conta que, no início, o Cieja era apenas um espaço voltado para a educação de jovens e adultos. Com o tempo foram procurados por pessoas com deficiência auditiva e visual e com eles veio a necessidade de aprender Linguagem Brasileira de Sinais (Libras) e o sistema de leitura com o tato, o Braile.
Ronildo é um estudante com deficiência visual que já se formou pelo Cieja, mas preferiu ficar na escola por mais um ano. O estudante declara, “aqui somos como uma grande família, estamos sempre prontos para ajudar um ao outro”.
Êda concorda: “para trabalhar com educação é preciso ensinar e aprender o tempo todo”. Ela se formou em pedagogia aos 48 anos, aos 60 fez especialização em Educação de Jovens e Adultos. Ao perceber que seus alunos precisavam de uma orientação para práticas econômicas, se inscreveu na especialização em economia solidária voltada para EJA, que ainda cursa.
Ao comparar o Cieja com outras escolas, Êda avalia que estas “não acreditam que seja possível fazer uma educação diferente”. E afirma que “esse é o meu maior desafio, fazer com que as pessoas acreditem em outras possibilidades”.